Nada para ser lido.

Nada sei, disso eu sei

Como poderia em meio ao poderio, saber?

Nada sei, é justo!

Nada saber, nada entender.

Nada tentar, nada. Nadar?

Mas não sei também...

Nadinha... Nem o famoso grão de areia.

O conhecimento supérfluo humano.

Nada. Nadinha.

Não sei escrever também!

Mas nisso aposto.

Sem saber é claro...

Nada é claro.

Sombras estão a pairar em meu campo de visão,

Obstruindo não só o mundo (imundo).

Mas o que eu sei...

Mas como se nada sei?

Não sei também.

Não saber me reconforta.

Me conforta não saber.

É como se perder na própria ignorância.

Amarga as vezes mas em sua maioria é doce.

É como ser uma criança...

Nada sabe do mundo e nada sofre.

Nada teme só o que sabe.

Mas como eu...

Nada sabe.

Yarjii
Enviado por Yarjii em 28/01/2018
Código do texto: T6238228
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