Nada para ser lido.
Nada sei, disso eu sei
Como poderia em meio ao poderio, saber?
Nada sei, é justo!
Nada saber, nada entender.
Nada tentar, nada. Nadar?
Mas não sei também...
Nadinha... Nem o famoso grão de areia.
O conhecimento supérfluo humano.
Nada. Nadinha.
Não sei escrever também!
Mas nisso aposto.
Sem saber é claro...
Nada é claro.
Sombras estão a pairar em meu campo de visão,
Obstruindo não só o mundo (imundo).
Mas o que eu sei...
Mas como se nada sei?
Não sei também.
Não saber me reconforta.
Me conforta não saber.
É como se perder na própria ignorância.
Amarga as vezes mas em sua maioria é doce.
É como ser uma criança...
Nada sabe do mundo e nada sofre.
Nada teme só o que sabe.
Mas como eu...
Nada sabe.