Metáfora da exclusão programada.
Possivelmente um fantoche.
Movimenta nas nuvens como se fosse o ar.
Quando é um pobre coitado sem respiração.
Odeia o próprio passado, negando sua origem.
Tem na memória o que é determinado de psicopatia.
Reduto de sua mediocridade construída.
Na verdade, uma montoeira de nada.
Produto de sua dominação.
Famoso pela própria burrice.
Como é triste sua mediocridade.
Estúpido em sua essência.
Produzido como excrescência.
É naturalmente, nojento.
Sua linguagem, resultada da vadiagem.
Filosofia da vagabundagem.
Igual a um capitão do mato.
O vosso preconceito afirmativo.
É a própria miséria psicológica.
Não se reconhece como submundo.
Imagina sábio.
Quando é na prática um bestializado.
Um zé ninguém.
Sem sentido, sem nexo histórico.
Propaga a voz da dominação.
Quando sempre foi a sua exclusão.
Edjar Dias de Vasconcelos.