Metáfora da exclusão programada.

Possivelmente um fantoche.

Movimenta nas nuvens como se fosse o ar.

Quando é um pobre coitado sem respiração.

Odeia o próprio passado, negando sua origem.

Tem na memória o que é determinado de psicopatia.

Reduto de sua mediocridade construída.

Na verdade, uma montoeira de nada.

Produto de sua dominação.

Famoso pela própria burrice.

Como é triste sua mediocridade.

Estúpido em sua essência.

Produzido como excrescência.

É naturalmente, nojento.

Sua linguagem, resultada da vadiagem.

Filosofia da vagabundagem.

Igual a um capitão do mato.

O vosso preconceito afirmativo.

É a própria miséria psicológica.

Não se reconhece como submundo.

Imagina sábio.

Quando é na prática um bestializado.

Um zé ninguém.

Sem sentido, sem nexo histórico.

Propaga a voz da dominação.

Quando sempre foi a sua exclusão.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 22/01/2018
Reeditado em 23/01/2018
Código do texto: T6232723
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