Vaidade
Por Sandra Fayad
É rasante o voo da minha vaidade
Não se agiganta nem se apequena.
Às vezes para, às vezes plaina.
Se ao pódio me erguem por bondade,
gentileza , solidariedade -
por constrangimento - saio de cena.
 
Mas leio Aladim e Sherazade,
conto em versos minhas origens,
 canto meus corajosos ancestrais,
imigrantes de longínquas margens
atentos provedores da família -
meu(s) Quixote(s) de Cervantes.
E com orgulho, volto à cena.
Bsb, 16-01-2018

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Sandra Fayad Bsb
Enviado por Sandra Fayad Bsb em 20/01/2018
Reeditado em 23/03/2019
Código do texto: T6230939
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