POEMA PARA POSTERIDADE
Quando eu morrer
não quero choro atrasado...
amor vomitado...
Flores de papel...
Lutos amarelados
Quando eu morrer
Não quero lembranças perdidas...
Histórias vazias
Lágrimas vadias
Espantos que vem com a percepção da passagem do tempo...
A vida comanda que o tempo de amar é agora
O choro é agora...
O amor é agora...
As flores são agora...
Acertamos agora...
Erramos agora...
Sonhamos agora...
O livro está sendo escrito agora...
Usa - se a razão agora...
O afeto agora...
Chora -se
agora...
Depois tudo é outrora
Pretérito vazio...
A vida ensina que o medo e a dívida dominam, pois não...
Sou liberdade...em Deus depois da vida
Serei página virada...vida vivida
Sem a dor que esmaga.
"Jaz aqui alguém que não tem preço."
-Do imaginário poético.
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