Protesto!
Por que ficamos a maldizer por aí,
Que todos vamos, um dia, sucumbir?
E que vivemos em um o mundo que só tem defeitos?
Se assim for, por que não damos um jeito?
Por que somos tão complicados
Vivendo neste constante estado
De lamentar de dia e de noite,
Como se nas costas nos castigasse um açoite?
O mundo nos dá uma direção,
Mas nosso discernimento é uma negação.
Quando olhamos a natureza, o que vemos?
Somente a nossa supremacia e esperteza.
Porque não a compreendemos?
Ela, sem nada dizer, entrega-nos lições.
Por que não vemos o quão fúteis
São as nossas “sábias ações”?
Custam caro, custam tantas vidas!
Matam, quando não deixam almas sofridas.
Por que não temos a sabedoria dos animais,
Que, sem raciocínio, são tão especiais?
Respeitam-se pela sobrevivência,
Sem precisar ter sequer consciência.
Que tristes sermos tão humanos
E, ao mesmo tempo tão insanos!
Fazemos de conta que estamos preocupados
Mas não passamos de uns pobres coitados!
Ouso, por fim, clamar por um absurdo:
Entre tantos cegos e tantos surdos
Devíamos era voltar à nossa infância
Onde não tínhamos qualquer ganância
Éramos todos inocentes
E, por isso, mesmo, “mais gente”!
Por que ficamos a maldizer por aí,
Que todos vamos, um dia, sucumbir?
E que vivemos em um o mundo que só tem defeitos?
Se assim for, por que não damos um jeito?
Por que somos tão complicados
Vivendo neste constante estado
De lamentar de dia e de noite,
Como se nas costas nos castigasse um açoite?
O mundo nos dá uma direção,
Mas nosso discernimento é uma negação.
Quando olhamos a natureza, o que vemos?
Somente a nossa supremacia e esperteza.
Porque não a compreendemos?
Ela, sem nada dizer, entrega-nos lições.
Por que não vemos o quão fúteis
São as nossas “sábias ações”?
Custam caro, custam tantas vidas!
Matam, quando não deixam almas sofridas.
Por que não temos a sabedoria dos animais,
Que, sem raciocínio, são tão especiais?
Respeitam-se pela sobrevivência,
Sem precisar ter sequer consciência.
Que tristes sermos tão humanos
E, ao mesmo tempo tão insanos!
Fazemos de conta que estamos preocupados
Mas não passamos de uns pobres coitados!
Ouso, por fim, clamar por um absurdo:
Entre tantos cegos e tantos surdos
Devíamos era voltar à nossa infância
Onde não tínhamos qualquer ganância
Éramos todos inocentes
E, por isso, mesmo, “mais gente”!