Beleza
A beleza vem dos nossos olhos ou da essência do nosso interior? É algo físico concreto, ou abstrato, intangível? A beleza existe mesmo ou inventamos para satisfazer o nosso ego? E, se existe, todos a possuem a sua maneira ou há algum padrão a ser seguido? Se não existe, como explicar um por de sol, uma flor, a lua cheia, os sorrisos sinceros, olhares de amor? Se tiver um padrão, como explicar a beleza que existe em um pequeno e delicado pássaro e a de um tigre fugaz? Do orvalho em uma folha e o oceano inteiro? O esplendor do dia e o espetáculo da noite? A sensualidade do verão e a elegância do inverno? Se não existe um padrão, como determinar o que é belo e o que não é?
Beleza está em tudo aquilo que se toca com amor, que se faz com amor. Está nos pequenos gestos e nas coisas grandiosas. No olhar de uma criança e na sabedoria de um velho.
Está no afagar de mãos, em um abraço apertado, em curar uma dor. É física, palpável, abstrata, intangível. Está em tudo que existe e em nossa imaginação. É ambígua, é complexa, é simples é única.
Não tocamos a beleza com as mãos, mas podemos abraça-la até com as pernas. Ela pode está na cor de seus olhos e dentro de você. Bonito é tudo aquilo que é puro, verdadeiro, casto. Está na criação, na invenção, nos opostos. Não temos um padrão e ao mesmo tempo temos.