NIRVANA
A brisa inunda a atmosfera em silêncio,
O pensamento se coagula de mansidão,
O raciocínio é a voz do sensível coração
E a consciência é o clímax desse incenso.
No paisagismo interior se traduz reflexão,
É a aurora da existência que plaina lúdica
Sem os arremessos que ferem a acústica
E dão à vida o auge da real compreensão.
Tudo passa a ser matuto num estágio alfa,
Elementos negativos que respiram em alta
São desativados e conduzidos ao plano lixo...
Concentração da energia límpida no ômega,
As ondas circulam livremente sem alfândega
E a felicidade é o produto final sem afixos!
DE Ivan de Oliveira Melo