NÓS
Estamos nos distanciando cada vez, de nós mesmos,e paga-se por essa inflação.
E a solidadão da nossa era moderna congestionada, parida nas redes sociais,
É um exemplo de nosso isolamento, olhos perdidos nas telas, repetindo gestos...
Usamos tantas, e diversas alcunhas, que esquecemos as nossas fomes, o que somos,
Os nossos compromissos, mostrando o inverso do rosto do nosso panorama interior.
Esse tem sido o asilo da nossa era moderna, muita amizade virtual, e pouco calor.
Pouco aconchego, pouco olho no olho,dessa paisagem onde as verdades emocionam.
Temos formado nossas ilhas,e os olhos ficam à deriva fitando o que acreditamos ser
E esse narcizismo barulhento, e pouco empenho nas relações, são carinhos sem ecos
Daí as tempestades derrubarem os aguaceioros dos olhos, e o inverno acenar a alma
Tudo isso tem desenhado nossas hipérboles, os nossos medos, e dançamos os fados.
Temos bailado sozinhos com nossas alucinações, e temos perdido nossa identidade!
Perfis do que não somos, pois nosso exterior é essa estampa,maravilha do século!
Cultuamos o corpo, e esquecemos a mente, e os valores dançam, e escoam no ralo...
Somos matrizes e filiais de mesmas opiniões, mesmos gostos, e marchamos em fila,
E há uma semelhança intrínseca, com os gados que marcham para os matadouros...
Estamos a aviar nós mesmo, nossa analogia, e o que somos são apenas holofotes,
Vitrines cujos espelhos, de fato não refletem nosssas apatias, e assim implodimos!
Pagamos o valor dessa era moderna, e nos dintanciamos das verdades, atônitos...
Pagando o preço das nossas elaborações, nossas fantasias, de nossas frustrações.
E moramos, e vagamos nas mesmas filas, e comemos das mesmas rações...
Bebemos do mesmo cálice, comemos da mesma pimenta, salgamos com mesmo sal.
Albérico Silva
Estamos nos distanciando cada vez, de nós mesmos,e paga-se por essa inflação.
E a solidadão da nossa era moderna congestionada, parida nas redes sociais,
É um exemplo de nosso isolamento, olhos perdidos nas telas, repetindo gestos...
Usamos tantas, e diversas alcunhas, que esquecemos as nossas fomes, o que somos,
Os nossos compromissos, mostrando o inverso do rosto do nosso panorama interior.
Esse tem sido o asilo da nossa era moderna, muita amizade virtual, e pouco calor.
Pouco aconchego, pouco olho no olho,dessa paisagem onde as verdades emocionam.
Temos formado nossas ilhas,e os olhos ficam à deriva fitando o que acreditamos ser
E esse narcizismo barulhento, e pouco empenho nas relações, são carinhos sem ecos
Daí as tempestades derrubarem os aguaceioros dos olhos, e o inverno acenar a alma
Tudo isso tem desenhado nossas hipérboles, os nossos medos, e dançamos os fados.
Temos bailado sozinhos com nossas alucinações, e temos perdido nossa identidade!
Perfis do que não somos, pois nosso exterior é essa estampa,maravilha do século!
Cultuamos o corpo, e esquecemos a mente, e os valores dançam, e escoam no ralo...
Somos matrizes e filiais de mesmas opiniões, mesmos gostos, e marchamos em fila,
E há uma semelhança intrínseca, com os gados que marcham para os matadouros...
Estamos a aviar nós mesmo, nossa analogia, e o que somos são apenas holofotes,
Vitrines cujos espelhos, de fato não refletem nosssas apatias, e assim implodimos!
Pagamos o valor dessa era moderna, e nos dintanciamos das verdades, atônitos...
Pagando o preço das nossas elaborações, nossas fantasias, de nossas frustrações.
E moramos, e vagamos nas mesmas filas, e comemos das mesmas rações...
Bebemos do mesmo cálice, comemos da mesma pimenta, salgamos com mesmo sal.
Albérico Silva