Poeminha filosófico
Vejo a vida que passa
Olhando a paisagem que se modifica correntemente
Correnteza do rio que tudo leva e tudo trás
É o velho que vai...é o novo que vem...
Água parada apodrece
O movimento é preciso e a natureza diz muito sobre isso
Não sabemos observa-la e muitas vezes não nos conscientizamos que fazemos parte dela
As discussões em mesas de bares
O futebol, a política, a religião...sofismas variantes e todas quase nunca sintéticas
É mais fácil fugir meus amigos?
É preciso embriagar-se, drogar-se, poligamizar-se... deixar-se levar por uma cultura superficial, hipnotizante, fútil para se manter em um nível de consciência pueril?
Tudo se eleva...observem!
A fumaça do café, o fogo da vela aponta sempre pra cima mesmo que se deite a parafina, as plantas procuram o sol, água evapora, mira o alto e renova os rios e os mares...somente as sombras insistem em rastejarem pelo chão.
Tá na hora de apontarmos para cima
Não é só descer até o chão
Há livros para serem desfrutados
Não gastem com jornais de vinte e cinco centavos
Desconstruam-se
Reconstruam-se constantemente