DÚVIDAS

Minha alma de sonhos está consumada,

Minha vida de tempo está meio destruída...

Preciso mais que nunca compreender a vida

Senão sonhos e tempo não valem mais nada!

O vento destrambelhado sopra ao contrário,

Há uma amargura ilimitada no ventre de mim,

Coisa com coisa, coisa sem coisa, sempre assim

Neste mausoléu que é a terra, tom de presidiário.

Digo tudo isso porque este chão que piso é nosso,

Os devaneios sempre me desafiam e eu não posso

Contrariar a inconsciência que me vaticina o senso...

Nada é uma estrada sem volta... Tudo é princípio,

Entretanto que se colham as flores sem desperdício

Visto que reflito, matuto, mas não sei se penso!

DE Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 06/12/2017
Código do texto: T6191287
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