Várias faces e fases
Amigo da calada noite que resolveu ser inquieta
Um sino batendo na janela ou na minha perna
Noite que sussurrava as frases de uma poesia velha
Noites que viravam e deslumbravam a eloquência
Dias que chegavam e resmungavam sobre violência
Os ritmos da fome e pobreza em emergência
Pés descalços, músicas aleatórias e clima ameno
Pregos e martelos velhos em madeiras novas
Pequena questão de retornar, engolindo o veneno
Noite falante bumbo gritante e mito da caverna
Olhos do espanto, doce remédio e soberba no desastre
Realidade de tão inconformada acabou em xeque-mate