As fantasias de uma intuição metafórica.
Abra os olhos.
Procure ver o brilho das estrelas.
Sentir a luz de hidrogênio.
Então imagine, o infinito.
Onde as estrelas estão.
Pense e reflita.
Outros infinitos, acima de onde estão as estrelas.
Desse modo, consecutivamente.
Como constituem os mundos paralelos.
Não mistifique as realidades metafísicas.
imagine então, mundos intermináveis de estrelas.
Hidrogênio por todos os cantos.
Preenchendo a antimatéria.
Sendo assim, a grande pergunta.
Que mundo é esse, quando são intermináveis as incompreensões.
Pergunto, qual a definição que deve ser dada.
A não ser a natureza do infinito.
A crueldade da cognição.
Algo que duplica sem perder a essencialidade.
Qual o fundamento natural.
Diria a substancialidade do vazio.
Imagine então o nada no lugar das estrelas.
Pense só na continuidade e não nos mundos paralelos.
Os deuses perdidos na escuridão do gelo.
A alma derretida na antienergia.
A ausência contínua de todas as coisas.
Não tenho mais perguntas.
Todavia, respostas.
Magníficas e desoladoras.
Qual a verdadeira existência, apenas a inexistência.
A melacólica solidão.
Então pense na escuridão.
O princípio da existência do tempo.
O absurdo do próprio absurdo.
Fundamento de todas as coisas.
Não devo dizer nada mais além da exaustão do entendimento.
Entretanto, sei o quanto tudo isso é indélevel.
Exatamente, nesse instante.
Edjar Dias de Vasconcelos.