FLOR HUMANA

Francisco de Paula Melo Aguiar

Cadeira 7 - Academia Paraibana de Poesia

Nativa da vida que aparece ao relento

Vive curtindo no silencio da solidão

Chora rios de lágrimas, desalento

Olhar sem brilho, reza sem oração.

Vive a esperança do olhar

Olhar sincero e não do acaso

Corpo e alma, sol do verbo amar

Centelha de vida, ocaso.

Mar de ilusão, façanha

Viver o hoje da incerteza

É o sol sem brilho do amanhã

Em carne e osso, dureza.

É a vida sem memória

Dia e noite, indecisão

Vida aflita, sem história

Relâmpago sem clarão.

Amor impossível, labareda de fornalha

Rústico, vulcão como rochedo

Tesoura corta mortalha

Romance acabado, degredo.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 29/11/2017
Reeditado em 06/08/2021
Código do texto: T6185549
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