A destinação de um olhar esquecido.

O que devo dizer a não ser ao destino interminável.

As recordações de um passado perto.

Essencialmente metafóricos.

As discordâncias das metamorfoses.

Diria desse modo, a pós modernidade.

O comércio incrédulo das ignorâncias.

Dos olhares perdidos em imaginações metafísicas.

Iguais aqueles que doam armas a bandidos.

Sonhando a segurança.

Pobres memórias distorcidas.

As ondas dos rancores.

Como se fossem possíveis a construção das liberdades.

Presos em sonhos trilhados.

Nada além do mundo subjetivo das intermitências.

Poderiam gritar o desejo das improcedências.

Os últimos resquícios interpretativos.

As vontades insaciáveis das vossas escolhas.

O último dos caminhos.

A destinação das recordações soçobradas.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 13/11/2017
Reeditado em 13/11/2017
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