A destinação de um olhar esquecido.
O que devo dizer a não ser ao destino interminável.
As recordações de um passado perto.
Essencialmente metafóricos.
As discordâncias das metamorfoses.
Diria desse modo, a pós modernidade.
O comércio incrédulo das ignorâncias.
Dos olhares perdidos em imaginações metafísicas.
Iguais aqueles que doam armas a bandidos.
Sonhando a segurança.
Pobres memórias distorcidas.
As ondas dos rancores.
Como se fossem possíveis a construção das liberdades.
Presos em sonhos trilhados.
Nada além do mundo subjetivo das intermitências.
Poderiam gritar o desejo das improcedências.
Os últimos resquícios interpretativos.
As vontades insaciáveis das vossas escolhas.
O último dos caminhos.
A destinação das recordações soçobradas.
Edjar Dias de Vasconcelos.