Teseu, mente-labirinto
Teseu, mente-labirinto:
um poema em três fragmentos
Outubro/Novembro-2017
No plano dos sonhos
"Ouço algo."
"Venha, Teseu."
"Para onde?"
"Segue o novelo."
"Corre!!!"
No plano do real
Mil tramas
Possibilidades em carnaval
Tudo se combina e se mistura
Tese, antítese e síntese em câmbio desenfreado
O Apocalipse e o Recomeço bailam no Meio-dia da Vida
Ou não se começou o Jogo ainda?
Teseu, desorientado, corre
Dos sonhos ao real
As perspectivas em constante metamorfose
No plano do virtual
Digitaliza-se a vida
Compartilha-se o irreal
Curte-se o vacio
Teseu em rede
Busca um norte
Embora não tenha bússola
O novelo de Ariadne tenha se perdido
E o Minotauro seja uma sombra na escuridão
Ele busca a si próprio
Sua mente, seu labirinto
Teseu, mente-labirinto