A REALIDADE
(Ps/138) (Reedição)
Pensamento puro, indefinido e como tudo,
num silêncio, minhas noites soterradas
no desconhecido interior, de verdades
intrigantes do meu subconsciente, que velam o meu
drama no círculo da vida num profundo sentir.
Intensos sentimentos e trocas secretas
nas regiões do espírito repousam como
o Vesúvio adormecido e coisas ocultas do
destino.
Ampliação e desterro, forças antagônicas
ao coração de inércia e inquietude alojadas.
Haverá de ter uma ruptura decisiva desse meu
mundo nu para aspirar oxigênio de luz e de amor
num transe de emoções e inspirações,
na contração íntima e única de mim e do meu espírito.
Necessito finalizar a obra, da realidade absoluta,
e isso me causa mal-estar e impaciência.
Me pego a pensar e nos intervalos do pensamento,
lacunas à preencher como as junturas nas pedras
do penhasco, à deriva, à qualquer fenômeno brusco.
A literatura não pode secar, terei de subsistir para existir
e meu espírito não perecer. O traço das digitais
permanecerá nas telas e folhas como num mar revolto e líquido.
Linhas do horizonte! Linhas todas e em especial, a do horizonte
demarca perspectivas do imaginário colorido a síntese do meu olhar.
A loucura universal conquista minha mente e trava
segredos em obsessão delirante em brancas telas e
desliza a pena em lágrimas de tinta, tentando colorir
em rabiscos, versos, à folha de papel!
(Ps/138) (Reedição)
Pensamento puro, indefinido e como tudo,
num silêncio, minhas noites soterradas
no desconhecido interior, de verdades
intrigantes do meu subconsciente, que velam o meu
drama no círculo da vida num profundo sentir.
Intensos sentimentos e trocas secretas
nas regiões do espírito repousam como
o Vesúvio adormecido e coisas ocultas do
destino.
Ampliação e desterro, forças antagônicas
ao coração de inércia e inquietude alojadas.
Haverá de ter uma ruptura decisiva desse meu
mundo nu para aspirar oxigênio de luz e de amor
num transe de emoções e inspirações,
na contração íntima e única de mim e do meu espírito.
Necessito finalizar a obra, da realidade absoluta,
e isso me causa mal-estar e impaciência.
Me pego a pensar e nos intervalos do pensamento,
lacunas à preencher como as junturas nas pedras
do penhasco, à deriva, à qualquer fenômeno brusco.
A literatura não pode secar, terei de subsistir para existir
e meu espírito não perecer. O traço das digitais
permanecerá nas telas e folhas como num mar revolto e líquido.
Linhas do horizonte! Linhas todas e em especial, a do horizonte
demarca perspectivas do imaginário colorido a síntese do meu olhar.
A loucura universal conquista minha mente e trava
segredos em obsessão delirante em brancas telas e
desliza a pena em lágrimas de tinta, tentando colorir
em rabiscos, versos, à folha de papel!