Realidade

No meu caminhar,

As pessoas com a maldade no olhar...

Fala que vai mudar,

Mas é o primeiro a criticar,

O hipócrita, idiota que não é capaz de aceitar!

Afortunados que não conhecem a opressão,

Estão matando e dilacerando

Quem sofre a segregação.

Finge que sente culpa,

Mas não sabe o porque pede desculpa...

Meu maior pecado é a irreverência,

Ja que ser diferente é uma sentença.

Com a ridícula e absurda clemência,

Vivendo no mundo onde...

O que vale mais é a porcaria da aparência,

Sociedade que inquieta a minha sobrevivência!

Eu falo, mas não veêm o crime...

Sociedade futil, tola e triste.

A igualdade, almejo,

Onde não existe um pingo de respeito.

Declarei guerra sem medo e receio,

Quando meus olhos veêm isso,

Me exponho, não tem jeito.

Em nome do amor,

Vivo lutando...

Mesmo que só ache a dor!

A incoberta tristeza.

Preconceito, e uma certeza...

A inutilidade do racismo,

Que vem antes do Antigo Egito,

Antes do Colonialismo.

E hoje ainda parece que vivemos no Imperialismo.

O pior é que concordam

E ainda acham bonito,

O homem é seu próprio inimigo,

Um fato inibido...

Que sempre esteve escondido!

A insanidade é uma benção,

E ao mesmo tempo é maldição

Que te faz enxergar em meio a escuridão,

Te transformando em aberração.

E os pensamentos; atos que me consomem,

Que me constrói enquanto rompe.

Enxerguei uma distante beleza através de dores,

Ainda percebi que nada é tão belo...

Que o mundo tem espinhos e poucas flores!

Em um segundo,

Desvendei um dos mistérios do mundo,

Explorei do canto mais claro ao mais escuro,

E vi que são ruas e estradas do submundo.

São mentiras, nada é o que parece,

Você peca enquanto faz tua prece.

Enquanto o dia amanhece...

Pessoas sendo julgadas por motivos

Que realmente não merecem,

A degradação que nos persegue!

Gabriel Atalla
Enviado por Gabriel Atalla em 09/11/2017
Código do texto: T6167127
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