Jymy, o suicida.

Ardil,

Má,

Astuta,

E cruel.

Nada a impediu,

De a Jymy matar,

Já que com ninguém na escuta

Ele era presa fácil para seu fel.

Enquanto Jymy andava mal,

Todos o achavam normal,

E quando ele gritava,

Diziam: isso é frescura, é banal.

Foi quando o pobre silenciou,

Do mundo então se isolou,

E ninguém o ajudou,

Nascia ai o plano maligno da mente, aquela quem o matou.

Por minutos, horas, por dias,

Jymy escutava Chester e Stayle berrarem,

Pois eles cantavam seu mundo, cheios de ideias ruins, agonias,

Que o levariam a óbito, bastando apenas uma torpe coragem.

E a mente então conseguiu,

Quando derradeiro a vida não fazia sentido,

E o enfraquecido e pobre Jymy então arguiu,

“Eis aí a mais perfeita fuga, uma rápida morte, um suicídio.”

E Jymy atordoado se foi,

Para que agora as pessoas entendam,

Para que você simplesmente entenda,

Que depressão realmente existe, e que ela mata a possibilidade de um novo “oi”.

Magé, 08/11/2017