As ideologias da contemplação.
Sequer as pedras resistem às ondas tempo.
Muito menos a nossa pobre existência.
Um olhar distante e melancólico.
Perdido nas ideologias do passado.
Então pergunto como será a imaginação do futuro.
Apenas um sintoma pendular.
Das revoluções passadas.
O que deve ser refletido, o tempo esquecido.
O sonho de uma alma solitária.
Como representação da cognição.
A precariedade do destino.
As ilusões da metafísica.
Como seria possível a projeção do desejo.
Dos sonhos ideológicos.
Nada além de uma vontade insuperável.
Diante da história complacente ao espírito do domínio.
Posso lhes dizer.
Aceitação das resiliências.
Como se fossem contemplações.
As destinações.
Mesmo a luz do sol.
Composta de hidrogênio.
Não suposta as reações do tempo.
Recomeços eternos, intermináveis.
Todavia, exceções excludentes.
Como deve ser dito.
O distanciamento do entendimento.
A fortiori, aos sonhos.
Nada além, de um olhar distante metafórico.
Eis a imaginação, o restante das coisas as finalizações.
Edjar Dias de Vasconcelos.