Fim de papo
Não importa a onde estou, nem mesmo para onde vou
Meu destino é seguir em frente, se longe ou perto, tanto faz
A paz e a guerra estarão sempre limitando o meu caminho
Certo é que, jamais, enquanto vivo, estarei sozinho
Querendo ou não eu vou, e vou pra onde todos vão
Vou talvez, pra nunca mais voltar
Querendo ou não, sigo morrendo em qualquer lugar
Sigo ao sabor do vento, levado pelo mestre tempo “pai da exatidão”
Pra onde vou, não sei!
A lei dos homens diz, mas não comprova nada
A estrada que pra lá me leva, termina na estação das trevas
Daí por diante nada mais importa
O mestre tempo fecha a porta e a resposta se perde na escuridão
Luiz Figueiredo