COVA RASA
Teus olhos
Tua boca
Teu corpo todinho
um dia será enterrado
Numa cova
Importa se seja funda?
Se seja rasa?
Importa que ele seja enterrado?
Importa que seja cremado?
Embalsamado?
Um dia nos despiremos deste corpo de carne
E partiremos rumo a nós mesmos
Ao que somos na essência
Partiremos em busca da luz
Há tanto temor
E a morte não provoca terror
É apenas um “se transportar”
Um “mudar de lugar”
Ficaremos onde nossa “consciência” nos levar