KOS
Vem, dá tua contribuição
Não deixas poesia sucumbir
A fome... Dilacera o corpo
E empobrece a alma.
Ausências presentes das fulgas
Deixadas nas trilhas do nada
Liberam ardilosos venenos
Que mata a poesia no cais.
A espera é a menor forma
De se fazer uma jornada
O verbo é a maior ação
No leito do poema acabado.
A realidade na poesia
É um descuido do sonho
Que o poeta cria com tintas...
E choro de alegrias.