Matar ou Morrer

Não há como fugir do destino.

Deve-se voltar e enfrentá-lo.

Após o apito do trem do meio-dia,

o tempo se esvai, diante da

angústia do relógio que aumenta.

Sozinho pelas ruas desertas

com a estrela de prata no peito.

Diante da realidade que acua,

coragem de lutar contra a corrente.

Abandonado pelas pessoas, que

antes davam tapas nas costas,

submissas diante do perigo.

O dever deve ser cumprido,

ao fazer o certo, mesmo quando

todos discordam e se refugiam

de um desigual enfrentamento.

________________________________________

Poema inspirado pelo filme Matar ou Morrer (1952)