Cada um recorre aquilo que se pode agarrar.

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Cada um foge do modo que pode.

E cria verdades,

Que engana aos outros, não a mim.

Cada um se agarra da maneira que pode no que é vivo.

Ou morto.

A gente sacode a poeira,

E revive,

Aqueles instantes muitas e muitas vezes.

Cada grito que a gente dá esconde

... Um verso

... Um canto

... Um não.

E a cada não, mil escolhas para trás.

Mas cada um sabe a dor que aguenta.

Se entrega ou finge,

Não faz diferença.

Cada um sabe o que pode tocar,

Como tocar,

Quando tocar.

Cada um sabe no que se segurar,

Ou não,

Quando alguém não compreende o refrão.

Tatiana Marques (Tath)
Enviado por Tatiana Marques (Tath) em 29/10/2017
Código do texto: T6156882
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