A manipulação da imaginação.

Milhões perdidos na ilusão.

Eles riam.

Entendiam como bocós.

Cores distintas.

O plano foi efetivado.

Imbecilidade incomparável.

É como alguém vender a alma para o diabo.

Como acreditar nas fantasias.

Na verdade a moralidade era o próprio crime.

Os sinais estavam nas nuvens do céu.

As estrelas brilhavam mais que a energia de hidrogênio.

Pensaram que a luz seria eterna.

A ideia era o controle do celeiro.

Assaram os coelhos.

Enganaram, no rio não tinha peixe.

A chuva não choveu no deserto.

As árvores secaram.

Os pássaros morreram.

Entretanto, a festa continuou.

Todavia, o conceito era a eliminação.

De fato aconteceu.

O mundo acabou.

Apenas um.

Os demais tiveram vergonha da rua.

Nenhuma reação para o tempo.

O mesmo exauriu.

Os bocós voltaram as ocas.

Choraram com a ausência de luz.

Muito tarde a noite era intensa.

Como se fosse à continuidade do tempo.

Não havia mais futuro.

Finalmente, a desesperança.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 28/10/2017
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