A manipulação da imaginação.
Milhões perdidos na ilusão.
Eles riam.
Entendiam como bocós.
Cores distintas.
O plano foi efetivado.
Imbecilidade incomparável.
É como alguém vender a alma para o diabo.
Como acreditar nas fantasias.
Na verdade a moralidade era o próprio crime.
Os sinais estavam nas nuvens do céu.
As estrelas brilhavam mais que a energia de hidrogênio.
Pensaram que a luz seria eterna.
A ideia era o controle do celeiro.
Assaram os coelhos.
Enganaram, no rio não tinha peixe.
A chuva não choveu no deserto.
As árvores secaram.
Os pássaros morreram.
Entretanto, a festa continuou.
Todavia, o conceito era a eliminação.
De fato aconteceu.
O mundo acabou.
Apenas um.
Os demais tiveram vergonha da rua.
Nenhuma reação para o tempo.
O mesmo exauriu.
Os bocós voltaram as ocas.
Choraram com a ausência de luz.
Muito tarde a noite era intensa.
Como se fosse à continuidade do tempo.
Não havia mais futuro.
Finalmente, a desesperança.
Edjar Dias de Vasconcelos.