Mundo mudo
O mundo que hoje gira é mudo
A voz que ergue agora, cala
O vento que ora sopra, cessa
Só o sol que ilumina a frágil vida
Ultrapassa a cerca que rompe
Os planos esboçados em sombras
Noturna pena que “liberta” a mata
Vidas em trapos e arames farpados
Surgem divisões do bem e do mal
Símbolos da guerra do agronegócio
Que, sem golpes, transpassam e esfola
Os brancos pobres, a agroecologia
Os indígenas, ribeirinhos e quilombolas.
Verdadeiras escolas deste mundo mudo!!
Edye