Mundo mudo

O mundo que hoje gira é mudo

A voz que ergue agora, cala

O vento que ora sopra, cessa

Só o sol que ilumina a frágil vida

Ultrapassa a cerca que rompe

Os planos esboçados em sombras

Noturna pena que “liberta” a mata

Vidas em trapos e arames farpados

Surgem divisões do bem e do mal

Símbolos da guerra do agronegócio

Que, sem golpes, transpassam e esfola

Os brancos pobres, a agroecologia

Os indígenas, ribeirinhos e quilombolas.

Verdadeiras escolas deste mundo mudo!!

Edye

Edye
Enviado por Edye em 28/10/2017
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