A DOR DE QUEM ESCREVE
Agora passo a escrever
Só o que a intuição me ditar
Inspiração transformou-se em transpirar
No suor do desejo, meu quase retroceder.
Neste garimpo de toda palavra encontrar
Muita dúvida ainda se faz valer
Este trabalho incansável deve ser
Uma armadilha prá me fazer calar.
Porém, depois de tanto desgaste
A criação finalizada
O descanso como anteparo.
Que ameniza, da vida, seus contrastes
E que me recoloca nesta ciranda calada
À uma nova gestação, novo preparo.