TRANQUILIDADE
No momento sente-se calmo
E me vi
Em pleno pranto
Já não era eu
Naquele momento de dor
Naquela amarga imagem
Vivida
No espelho do mundo
Me debati comigo mesmo
E a face
Do meu rosto
Era mar de larvas fervescentes
Mas minha frieza se via congelada
Em um último suspiro
Nunca mais eu seria o mesmo
Transpareceu a tranquilidade
Do meu ser
E tudo se tornou
Um planeta azul de lagrimas