Asas Bucólicas.
Ó, tantas almas em chãos distantes
De um breve adeus ao universo
Quem dera, se a vida voltasse
Levando-nos há outros fecundos.
Ó morte ingrata e faceira
Tu condenas o verbo da ocasião
E não oferece o sentimento
Quando amparas nosso dolo amigo.
Lenires, o coração onipotente
surrando prantos para esta rameira,
E o seu corpo, sem asas bucólicas!"
Ó rubim, vá, pelo vosso tesouro
Amanhã, serei eu, neste altar,
Direcionando, os anjos guardiões!?"