Condenados a infelicidade
Condenados a infelicidade
Quão infeliz tem sido a vida neste mundo depressivo,
Passivo,
Pois nada é estável.
Quão infeliz tem sido persistir nos caminhos desta vida
Sofrida,
Pois não se tem amor.
O próximo é distante,
Não estende sua mão.
Se ajuda tem interesses.
Quão infeliz é em casa com as brigas infindas, que desestrutura,
Causa ruptura,
E acaba a família.
Quão infeliz é na rua onde a sociedade só lhe ultraja, maltrata, critica
E fica
Sugando sua alma.
Quão infeliz nos é olhar uma criança e saber, que por falta de oportunidade,
- Só há maldade -,
Ela passará fome, sede e viverá na miséria.
Quão infeliz este mundo de gente comendo muito e jogando alimento pros bichos e fora
Enquanto lá fora
Os seus iguais passam fome.
Quão infeliz este mundo de desigualdades,
Infelicidades!...
Os ricos - felizes;
Os pobres - explorados.
Quão é infeliz viver neste mundo que destrói nossos sonhos, que sufoca, que asfixia.
Mundo desgraçado,
Pois foi entregue nas mãos dos egoístas.
E grito:
Maldito, mil vezes maldito o capitalismo que oprime
E torna
Oprimidos em opressores...
Ex sonhadores,
Que agora oprimirão outra geração
E farão
Mais opressores.
Estamos condenados a não sonhar, a não viver.
Whallison de Maria
Pentecoste, 11 de outubro de 2017.