Aportas.

Tão belos são os magos simbólicos

Que burlam o pensamento maldito

Pendurando suas lanças no iníquo

Atravessando-as como desespero.

Aportas o medo sobre a rocha

E não andes refém para solidão

Avistas tuas mãos na face pequena

E bem hajas no querer da verdade.

Se de tudo hás a tida realidade

Que então dobre a morte nas algemas

Pois os cravos serão apenas cintilantes.

Ó Senhor, falange do nosso sossego

Durais o bem perante os parcos

E nós lhe daremos cânticos luzentes.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 11/10/2017
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