De repente o fel instala em minha boca
A ansiedade me faz delirar
Sinto como não fosse amada,
Ou soubesse amar.
O tempo me faz refugiar em dores provocadas,
Cicatrizes adolescentes modinhas,
Em mim encontradas.
O sangue que marca minha vida.
Saída? Onde encontrar?
Choro no desgosto do mundo,
E, não tenho como desabafar.
Vivo num mundo descartável,
Um universo onde amigos são mais confiáveis 
Que os pais ou familiares.
Os valores, não me ensinaram,
E, então o corte se cicatrizando 
E, eu sendo vista por psiquiatras.
Mas ninguém entende minha essência.
A paciência não me foi ensinada.
Convivi em meio a brigas,
A estupidez e outras presepadas.
Vi coisas que uma criança não deve ver,
E, sucumbi num mundo obscuro do ser.
Hoje quero apenas viver,
E, tentar apagar o que fiz.
Mas mesmo que na pele desapareça a cicatriz,
N'alma ela se instala para todo sempre.


Para pais, professores, médicos, pois ultimamente vemos muitos adolescentes se cortando e mutilando  sem mais e sem menos. Temos que ficar atentos quanto a isso.

 
Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 08/10/2017
Reeditado em 08/10/2017
Código do texto: T6136459
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