As explicações das inexistências.

Um movimento de elos intermináveis.

Repetições contínuas.

Sinais permanentes.

Desse modo, refazem as metamorfoses.

A mesma realidade sendo eterna.

Perdida na complexidade das formas.

A extensão das extensões.

As diferenças ontológicas.

A repetição dos desejos.

Mergulhados em sonhos idiossincráticos.

O que deve ser refletido.

Os vossos olhares indefinidos.

Tudo que sei compreender.

A dialética das incompreensões.

Outros que virão serão os mesmos.

Enquanto, o método prevalecer.

A linguagem esquecida.

Em cognições imponderadas.

Somos tais movimentos.

Que em um determinado tempo esgotarão.

O recomeço das forças.

Novamente um infindável vazio.

O princípio das cinzas.

Entenderás então o escuro.

O reinicio do frio.

Como serão as ressurreições.

Novos corpos virão.

Aos sons das eternidades.

Os recomeços dos instantes.

Todavia, serão novos tempos.

No mesmo infinito.

O fundamento da antimatéria.

A constituição das inexistências.

O que serão.

As significações de tais reinícios.

Interminavelmente vazios.

Ondulações perdidas.

Na mais exuberante ignorância.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 07/10/2017
Reeditado em 07/10/2017
Código do texto: T6136008
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