As explicações das inexistências.
Um movimento de elos intermináveis.
Repetições contínuas.
Sinais permanentes.
Desse modo, refazem as metamorfoses.
A mesma realidade sendo eterna.
Perdida na complexidade das formas.
A extensão das extensões.
As diferenças ontológicas.
A repetição dos desejos.
Mergulhados em sonhos idiossincráticos.
O que deve ser refletido.
Os vossos olhares indefinidos.
Tudo que sei compreender.
A dialética das incompreensões.
Outros que virão serão os mesmos.
Enquanto, o método prevalecer.
A linguagem esquecida.
Em cognições imponderadas.
Somos tais movimentos.
Que em um determinado tempo esgotarão.
O recomeço das forças.
Novamente um infindável vazio.
O princípio das cinzas.
Entenderás então o escuro.
O reinicio do frio.
Como serão as ressurreições.
Novos corpos virão.
Aos sons das eternidades.
Os recomeços dos instantes.
Todavia, serão novos tempos.
No mesmo infinito.
O fundamento da antimatéria.
A constituição das inexistências.
O que serão.
As significações de tais reinícios.
Interminavelmente vazios.
Ondulações perdidas.
Na mais exuberante ignorância.
Edjar Dias de Vasconcelos.