Majestoso coqueiro
Oh! Mente dura e vazia
Tão dura quanto um coco
Tão frágil como um passarinho;
A mente humana é gentil
e também sombria;
De que material será feita?
Tão estapafurdia criação que cria
De miolos ou de agonia?
Quanta falácia ela tem!
pobrezinha...
D´alma que deixa ela vagar sozinha
Sem guia e sem rumo
Ela vai de um extremo ao outro
Passando o tempo no passado
Decretando com certeza! Incerta o futuro
Coco este irreal e morto
Quando solto da sua espinha dorsal
Sua alma é seu guia
Oh majestoso coqueiro!