Perto do fim

De um jeito estranho,

Tudo vai indo:

Alguém se acomoda,

Não está refletindo.

E a bola girando,

E te conduzindo.

Amanhece novamente;

E é tudo de novo.

Avante, guerreiro!

Acorda este povo!

Jamais se separa,

A galinha do ovo.

O início do fim,

Já está pra chegar!

Ajustem-se os pontos;

Verifique o andar.

O nó está justo;

E pode arrebentar.

Já surgem os sinais,

Só o cego não vê.

Se liga na imagem:

Foi feita pra você!

E diga-se de passagem:

Mais difícil vai ser.

Analise as pegadas,

De instinto feroz;

Recaem sobre todos,

Com perfil de algoz:

Reduzindo ao pó,

Do peixe aos anzóis.

Da vida à lamúria,

Se faz inocente;

Fere-se a alma,

Partindo da mente.

Sem escrúpulo, sem dó;

Sem ter nem patente.

Os ventos de outono,

Riscando o azul,

Como raios, fuzilam,

No Norte e no Sul.

É um mar cintilante:

Um feroz pit bull.

O andarilho vagueia,

Com ar de zumbi.

Em meio a galáxia,

Bem longe daqui.

São dores e odores:

Não podemos fugir.

O fim está próximo:

É a conclusão.

Nas mãos do tirano,

Ou nas tuas mãos.

Você quem decide:

É a lei da razão.

Bem faz a tua escolha:

E terás boa colheita.

Se justo, te regozijas;

Do contrário, te ajeitas.

Estamos perto do fim:

É muita coisa suspeita!

Ailton Clarindo
Enviado por Ailton Clarindo em 02/10/2017
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