Perto do fim
De um jeito estranho,
Tudo vai indo:
Alguém se acomoda,
Não está refletindo.
E a bola girando,
E te conduzindo.
Amanhece novamente;
E é tudo de novo.
Avante, guerreiro!
Acorda este povo!
Jamais se separa,
A galinha do ovo.
O início do fim,
Já está pra chegar!
Ajustem-se os pontos;
Verifique o andar.
O nó está justo;
E pode arrebentar.
Já surgem os sinais,
Só o cego não vê.
Se liga na imagem:
Foi feita pra você!
E diga-se de passagem:
Mais difícil vai ser.
Analise as pegadas,
De instinto feroz;
Recaem sobre todos,
Com perfil de algoz:
Reduzindo ao pó,
Do peixe aos anzóis.
Da vida à lamúria,
Se faz inocente;
Fere-se a alma,
Partindo da mente.
Sem escrúpulo, sem dó;
Sem ter nem patente.
Os ventos de outono,
Riscando o azul,
Como raios, fuzilam,
No Norte e no Sul.
É um mar cintilante:
Um feroz pit bull.
O andarilho vagueia,
Com ar de zumbi.
Em meio a galáxia,
Bem longe daqui.
São dores e odores:
Não podemos fugir.
O fim está próximo:
É a conclusão.
Nas mãos do tirano,
Ou nas tuas mãos.
Você quem decide:
É a lei da razão.
Bem faz a tua escolha:
E terás boa colheita.
Se justo, te regozijas;
Do contrário, te ajeitas.
Estamos perto do fim:
É muita coisa suspeita!