Incoerência...
Tão inclemente é minha sorte
E em versos me acorrenta
E proclamo na sofreguidão
Ao te compor numa canção
E vago pelo infinito
No açoite da noite fria
Palmilhando na incerteza
Entre sonhos sem direção
Tua voz tão calada...
No silêncio vem matando
Tal qual uma navalha, quando sangra
Tão certeira no meu ser!
E no vazio da solidão
A ânsia dilacerada,
E minhas mãos tão vazias...
Sem ritmo ou direção.
E no silêncio que me apraz
Quase louca, desvairada
Exclamo num pequeno verso:
Malditos sejam os poetas!
Grande ´poeta Paulo da Cruz,l que muito me honra com sua chegada no meu cantinho!! obrigada poeta sempre!1
À PROCURA DE MIM MESMO
Oh, essência minha
A que navegas pelas ondas do infinito mar de tu’alma
No aleatório movimento de teu ser
O que realmente procuras... e que, todavia, não encontras?
A felicidade?
O amor?
Ou seria a ti mesma... a que deveras te perdestes?
E eis que de saudade ela grita... peleja... chora... sangra...
Mas... não morre... e segue... e persiste... insiste...
Na solidão de seus passos... contra o maldito silêncio que a tortura
Ah, essa intragável taciturnidade que tanto a persegue
Nesta escura noite a que nunca se finda.. a protelar a alvorada
Para onde andas a que em teu caminho tu te dissipas?
Como alguém a mergulhar num abismo sem chão
Ou daquele que se afoga no oceano de suas lágrimas
Como quem com elas se confunde com seu salmourado sabor
E destarte sua vida se esvai para longe... bem longe...
Contudo, à procura de si... e sempre de si mesma
E ela vai... com seus pés desnudos... naturalmente
E na nudez de seus pensamentos... sentimentos... emoções...
A bater de porta em porta... a trombar com todos em seu caminho
No paradoxo ou na incoerência de sua vida
A que as acompanha na solidão e no silêncio
Ou seria na insensibilidade e na surdez de su’alma?
Mas, não importa!
Na real melodia de suas pegadas a que, pois escuta
Do zunido a que ecoa pelas batidas de seu coração
Oh, não há maior canção!
Não existe maior sinfonia!
A que agora já não mais se revolta
Pois o que vale neste instante é somente seguir... adiante
Sem medo...
Sem reclamar se o destino tarda
Sem culpar a sua sorte...
Poeta, Paulo da Cruz, 26-09-17
Mestre Jacó Filho, muito me honrra sua presença!! Obrigada pelo carinho sempre
A poesia dita a sorte,
De quem tem a sintonia.
Poetas vivem agonias,
Que só acabam na morte...
Poeta Jacó Filho, 27-09-17
Tão inclemente é minha sorte
E em versos me acorrenta
E proclamo na sofreguidão
Ao te compor numa canção
E vago pelo infinito
No açoite da noite fria
Palmilhando na incerteza
Entre sonhos sem direção
Tua voz tão calada...
No silêncio vem matando
Tal qual uma navalha, quando sangra
Tão certeira no meu ser!
E no vazio da solidão
A ânsia dilacerada,
E minhas mãos tão vazias...
Sem ritmo ou direção.
E no silêncio que me apraz
Quase louca, desvairada
Exclamo num pequeno verso:
Malditos sejam os poetas!
Grande ´poeta Paulo da Cruz,l que muito me honra com sua chegada no meu cantinho!! obrigada poeta sempre!1
À PROCURA DE MIM MESMO
Oh, essência minha
A que navegas pelas ondas do infinito mar de tu’alma
No aleatório movimento de teu ser
O que realmente procuras... e que, todavia, não encontras?
A felicidade?
O amor?
Ou seria a ti mesma... a que deveras te perdestes?
E eis que de saudade ela grita... peleja... chora... sangra...
Mas... não morre... e segue... e persiste... insiste...
Na solidão de seus passos... contra o maldito silêncio que a tortura
Ah, essa intragável taciturnidade que tanto a persegue
Nesta escura noite a que nunca se finda.. a protelar a alvorada
Para onde andas a que em teu caminho tu te dissipas?
Como alguém a mergulhar num abismo sem chão
Ou daquele que se afoga no oceano de suas lágrimas
Como quem com elas se confunde com seu salmourado sabor
E destarte sua vida se esvai para longe... bem longe...
Contudo, à procura de si... e sempre de si mesma
E ela vai... com seus pés desnudos... naturalmente
E na nudez de seus pensamentos... sentimentos... emoções...
A bater de porta em porta... a trombar com todos em seu caminho
No paradoxo ou na incoerência de sua vida
A que as acompanha na solidão e no silêncio
Ou seria na insensibilidade e na surdez de su’alma?
Mas, não importa!
Na real melodia de suas pegadas a que, pois escuta
Do zunido a que ecoa pelas batidas de seu coração
Oh, não há maior canção!
Não existe maior sinfonia!
A que agora já não mais se revolta
Pois o que vale neste instante é somente seguir... adiante
Sem medo...
Sem reclamar se o destino tarda
Sem culpar a sua sorte...
Poeta, Paulo da Cruz, 26-09-17
Mestre Jacó Filho, muito me honrra sua presença!! Obrigada pelo carinho sempre
A poesia dita a sorte,
De quem tem a sintonia.
Poetas vivem agonias,
Que só acabam na morte...
Poeta Jacó Filho, 27-09-17