Um lar para mortos e tiranos
Peguem todo o ouro,
Distribuam e bebam,
Embriagados, descubram-se ogros
Assassinos de seus ideais
Sonhei quando era inda criança:
Um dia mudaria tudo, mas
Era só um vulto que o ego assanha,
Então dissolveu-se todo o meu mundo
Dos saprofitos, louco, me escondo:
Uma corrida em nome da vida,
Que é vida, todavia, neste embrulho hediondo?
Décadence é tudo que sou e vejo,
Um rapaz digerido pelo niilismo,
Um homem que já não reconheço.