Poesia Real
Desculpa-me.
É que às vezes,
Mesmo em minha pequenez,
Sinto-me também
No direito de sonhar.
Imagino-me em teus braços,
Em meio a versos açucarados,
Beijos apaixonados,
Em noite linda de luar.
E acredite,
Sinto meu corpo flutuar...
Mas como todo sonho
Um dia acaba,
A realidade num instante
Bate à porta
E me faz despertar.
Lembra-me que não sou fada,
Não sou rosa, nem musa,
Não sou nada.
Sou apenas a autora
De uma história que não é minha,
Mas que, em minha ilusão,
Adoraria que fosse.
A poesia sempre tão doce
Com os outros,
Comigo sabe ser dura e cruel:
"Não delires,
Não te percas em devaneios,
Esqueces que tu apenas escreves?
Viva tua realidade,
Tu nunca serás personagem!
Antes de te perderes em teus delírios,
Lembra que tu não encantas,
Nem vagueias em fantasias,
Portanto, será impossível
Que um dia,
Chegues a te tornares poesia..."
14.09.2017
Desculpa-me.
É que às vezes,
Mesmo em minha pequenez,
Sinto-me também
No direito de sonhar.
Imagino-me em teus braços,
Em meio a versos açucarados,
Beijos apaixonados,
Em noite linda de luar.
E acredite,
Sinto meu corpo flutuar...
Mas como todo sonho
Um dia acaba,
A realidade num instante
Bate à porta
E me faz despertar.
Lembra-me que não sou fada,
Não sou rosa, nem musa,
Não sou nada.
Sou apenas a autora
De uma história que não é minha,
Mas que, em minha ilusão,
Adoraria que fosse.
A poesia sempre tão doce
Com os outros,
Comigo sabe ser dura e cruel:
"Não delires,
Não te percas em devaneios,
Esqueces que tu apenas escreves?
Viva tua realidade,
Tu nunca serás personagem!
Antes de te perderes em teus delírios,
Lembra que tu não encantas,
Nem vagueias em fantasias,
Portanto, será impossível
Que um dia,
Chegues a te tornares poesia..."
14.09.2017