E EU?
(Ps/393)
Isso, nunca acaba?
Do raiar do dia à noite
Almejo o definido, sem ser estranho,
A energia leva-me ao indefinido.
Até quando não saberei
E se soubesse teria um mundo aos pés
E o mundo gira invisível enquanto
A energia transpõe muros...
Quiçá, uma esperança, uma ilusão final
Traga você para mim ou fora de mim?
Numa última investida, o pensamento
Em verso, em sonho possa trazer-me o elixir?
Na calçada nua o cimento é real
E o destino sobre ela se debruça
E a razão se curva à metafísica,
Sem filosofia e sem intuição.
E eu parto para onde,
Se a Via-Láctea não me aguarda
E Orion se estilhaçou?
O que sou e o que serei?
Na sua consciência inviolável
Uma permanência no escuro
Sabe-se lá,
Sem passado e sem futuro?
E Eu?
(Ps/393)
Isso, nunca acaba?
Do raiar do dia à noite
Almejo o definido, sem ser estranho,
A energia leva-me ao indefinido.
Até quando não saberei
E se soubesse teria um mundo aos pés
E o mundo gira invisível enquanto
A energia transpõe muros...
Quiçá, uma esperança, uma ilusão final
Traga você para mim ou fora de mim?
Numa última investida, o pensamento
Em verso, em sonho possa trazer-me o elixir?
Na calçada nua o cimento é real
E o destino sobre ela se debruça
E a razão se curva à metafísica,
Sem filosofia e sem intuição.
E eu parto para onde,
Se a Via-Láctea não me aguarda
E Orion se estilhaçou?
O que sou e o que serei?
Na sua consciência inviolável
Uma permanência no escuro
Sabe-se lá,
Sem passado e sem futuro?
E Eu?