Chuva a morte do silêncio

Apenas ouvindo a chuva por aqui a cair...

Mesmo em seus poucos pingos ainda me faz refletir!

Faz-me viajar além do tempo e da musica!

Mesmo que assim traga toda a tristeza de uma noite sem rumo!

Mesmo que me separe da boa visão da chuva,

Ainda continua a fazer-me lembrar da espera da tarde renascida,

Ainda caída em trevas me traz a simples,

Simpatia de sentir o silêncio na alma da noite.

Silêncio, alma da esquina escura e assombrada!

Silêncio de que esquina maligna tu não escapas?

Quebrado pela chuva sente o ódio da água que te parte em pedaços!

Inimiga ou morte? Se quando ela chega tu morres...

Como nós você apenas é um a cada momento,

Tendo a morte assim também como consenso!

Pois nobre chuva se tu matas o silêncio agora, logo,

Outro nasce quando tu vais embora, e de tua ausência,

Ele não se reclama... Pois nobre silêncio, tua amiga não te conhece.

Ou te odeia? Pois de fato se ela te mata assim que chega não te conhece!

E morto o silêncio em detrimento

Da chuva, só calma e lamento ,resta

O fim dele mesmo... Silêncio!

25/01/2015

Júlia Trevas e Alexandre Negreiros
Enviado por Júlia Trevas em 21/09/2017
Reeditado em 21/09/2017
Código do texto: T6120681
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