Quem sou eu?
Quem sou eu
Em um mundo tão pequeno?
Entendo o “Só sei que nada sei”,
E na minha “ipsei”,
Descubro que sou diferente,
Mas inerente a mim
Carrego a semelhança de meus semelhantes.
Não sou inerrante,
E quando vejo os meus iguais falhando,
Vou baixando minha cabeça,
E peço a Deus que nada impeça
De meu eu continuar amando.
Como animal racional,
Coroa da criação,
Não abomino meu irmão.
Rogo que o amor
Seja o antídoto à dor
Para que o mundo seja menos anormal.