Sal da Terra

Minha alma te clama,

O meu corpo te chama,

Oh Deus! Que com uma lágrima me banha,

Acalenta-me e Alimenta.

Se uma gota d’agua, rola das entranhas do teu corpo, reclamando e chorando, Por que eu carne humana não posso protestar,

Transbordar e inundar o universo nos rastros de um arco íris, saciando sua sede na imensidão desse infinito mar.

Quão transparente e espumante és, invadindo com toda sua força e beleza rara, levando em suas correntezas, um mundo de sonhos vivos, alimentando o vazio dessas almas aflitas.

São olhares ávidos,

Buscando respostas Adormecidas e perdidas nesse labirinto sem saída.

São almas manchadas e chocadas pelas dores do mundo, em busca de esperanças por dias melhores.

São olhos vagando num horizonte sem fim

E não encontram respostas.

Minha alma por te clama!

Minha alma por te chama.