UM INSTANTE DE POESIA.
Se eu fosse um escultor, daria uma forma de qualquer forma, a um sentimento que retratasse o meu tempo, aqui dentro, dentre todas as coisas do momento. As normas, pouco me importaria, já que a energia retraria a elegia da minha canção, um tanto carregada de juramento, com o intento engraçado de mostrar a minha reação, independente de qualquer versão, que possa ser apresentada, até mesmo com verbos sem conjugação.
Não sei realmente se conseguiria esconder os detalhes, não sou propenso a esculturar entalhes, nem sou daqueles que conseguem esconder palavras delegadas pelos evolutivos, e pela importância de um exclusivo acervo atemporal, em que a redundância se torne real, em todos os seus motivos.
A vida vem fazer o seu assente, através das cores, e dos acordes rimados, versos esquadrinhados, rebuscados e até mesmo falados as avessas, palavras um tanto expressas por uma sibila, que mostra a Sila de um manuscrito predigo. Sou aparentemente abissal aos seus costumes, e presencial como um lume. Procuro traduzir as minhas experiências em notas que venham assertoar tudo o que eu já versei.
Sou um visitante informe, um buscador uniforme, e conforme a palavra a qual expresso, tem que ser composta de harmonia sidérea, não misturo mistério com o que procuro transmitir, nem interferir no progresso da natureza consolidante, onde tudo é constante até que o todo se torne um instante de sabedoria inebriante, pois, que entenda que eu sou um apenas um viajante.