A CASA AZUL
Uma conhecida chuva de sal desliza sobre o telhado
E arrefece os sentidos daqueles que habitam a Casa azul.
A esperança cativada, embebida em lençóis
Quase brancos, sem máculas,
Goza um sorriso reto e os cabelos revoltos com a cor da presunção.
O silêncio dança, brinca por entre os pensamentos
E constrange os habitantes quando se mostra vestindo suas sombras.
A chuva para, os movimentos tensionam a razão,
As máscaras voltam e a idiotice descansa segura.