A CASA AZUL

Uma conhecida chuva de sal desliza sobre o telhado

E arrefece os sentidos daqueles que habitam a Casa azul.

A esperança cativada, embebida em lençóis

Quase brancos, sem máculas,

Goza um sorriso reto e os cabelos revoltos com a cor da presunção.

O silêncio dança, brinca por entre os pensamentos

E constrange os habitantes quando se mostra vestindo suas sombras.

A chuva para, os movimentos tensionam a razão,

As máscaras voltam e a idiotice descansa segura.

Fabiano Stopassolli
Enviado por Fabiano Stopassolli em 08/09/2017
Reeditado em 08/09/2017
Código do texto: T6107849
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