Valsa dos medos
Queremos o equilíbrio, mas o caminho é inverso
Presa em noites mal dormidas, loucuras, devaneios
Reflexos que remetem ao estranho mundo moderno
Não quero tua ajuda ou pena, quero ter meus próprios meios
Orgulho sufocado e temor correndo nas veias
Para que sonhar? Se a vida é feita de incertezas
Lembranças anulam o ânimo e me deixam indefesa
Meus sonhos se foram, feito um castelo de areia
Já não sei se a resistência vale o esforço
Desconheço o preço ou onde venda Esperança
Talvez não exista mola no final do meu poço
Viver é dançar e eu desconheço essa dança