JANELAS PARA A VIDA - IV

Caminhante desta vida -
às vezes - tão frívola e sem
sentido, tenho meus medos;

Medos dum amanhã sem
perspectivas, de um hoje vazio
e um ontem caótico;

*** mas o que é o ontem? nada
*** mas o que é o amanhã? nada

___ o primeiro já não é
___ o segundo pode não vir a ser

Meu domínio é sobre o agora e
só a cada minuto que se passa,
porque o hoje pode também não
se findar;

___ versos reais são assim...
___ versos cor de carmim...
___ versos que vêm de mim...
_______Poesia sangra, sim!

Ora, sendo a existência tão bela
Qual jardim de rosas coloridas
Como se fosse uma aquarela
Abro janelas para a vida!
Fernanda Xerez
Enviado por Fernanda Xerez em 07/09/2017
Reeditado em 07/09/2017
Código do texto: T6106763
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.