Estrelas Brancas
Se, bem, te amava
haveria de ter delicadeza
e lá ficava, como a olhar
anestesiada algo imutável
Da infância sonhável
vim sonhando, sonhando
Andei parafraseando...
Da criança que vivo,
ainda não tendo atinado bons versos
Tive poemas engavetados, sofridos
Do norte ao sul
Sonhei, sonhei; cantei e rezei
Céu sem azul não tem graça
Onde está minha estrela branca... ?
Que desgraça esta labuta
Estrelas cuspidas n 'um ódio...
Nomeio a navalha, a força bruta!
Se na garganta o gemido resvala...
Óh agonia abrupta!
Por que me amolas, se nem cresci?
Mas estou criança em segredo,
brincando de agravos,
e já não sofro e nem tenho medo