POESIA, o autorretrato da alma

Meliflui tudo o que amo

no álveo do meu encanto

Portanto não reclamo

nem verto à toa meu pranto

Minha poesia não é dolente

nem nunca será, é indubitável

Isso afirmo, certamente

É sincero e insofismável

Vou no ponto, sem tergiversar

pra não causar desconforto

quando com o Universo dialogar

estando nele absorto.

03/09/2017

(Vejo a poesia como uma oração sincera, um colóquio ensimesmado com o Universo. É como a vida condensada em alguns versos. Portanto a poesia de um homem terá de ter a probidade, a honestidade, a sobriedade e a frugalidade, refletindo a sua própria vida, os passos sóbrios da sua própria existência.)

Valdecir de Oliveira Anselmo

Valdecir de Oliveira Anselmo
Enviado por Valdecir de Oliveira Anselmo em 04/09/2017
Código do texto: T6104087
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