Amor-Perfeito
Eis que se eu
O elo rompeu
E foi tão doído!
O desatar das argolas
Tocando o chão se espalha e rola
Em grande ruído
Espatifando o amor (que era de vidro)?
E o tilintar dos grilhões
Tristes grilhões do após
Fizeram-nos distantes e sós...
Assim, por um tempo esperemos
O desatar dos nós do peito
Pois que somos frutos
Do bem maior que tivemos
Em memória do nosso amor-perfeito!