Busca
Ando pelo seu corpo
Navego no meu interior
Sem minha pele passo fome e suplico ao Senhor
Pois, sem fé, sou existencialista
Mas, quando ando através da sua forma
Se é que ando e não escorrego
Meu pequeno barco, às vezes turvo, no caminho
Perde a direção e eu me entrego
Deixo
Sem nome e sem nenhum adereço
Seus beijos me rasgarem e enquanto isso
Sobro, no meio da praça, no avesso
Buscando mais uma vez